Chegou o momento de as grandes sociedades de advogados do Reino Unido começarem a aceitar investimentos de capitais privados?
O investimento de private equity no sector jurídico está a ressurgir como um tema quente, gerando novas especulações sobre se a tendência ganhará força nos próximos anos O investimento de private equity (PE) em sociedades de advogados ressurgiu como um tema fundamental na evolução do sector. Embora muitas sociedades britânicas de topo se tenham mostrado cépticas, o sucesso de casos como o da DWF e da ECIJA, que permitiu a entrada da Alia Capital Partners em 2024, está a criar uma mudança de paradigma. A ECIJA está a posicionar-se como uma referência nesta transformação, utilizando o PE como uma ferramenta estratégica para acelerar a sua expansão, reforçar a sua governação e consolidar a sua liderança na LATAM e na economia digital. De acordo com o seu sócio-gerente, Alejandro Touriño, a decisão de permitir o investimento minoritário da Alia Capital impulsionou o seu crescimento sem comprometer a sua estrutura de gestão, dissipando as preocupações sobre a perda de controlo. Este modelo de investimento oferece aos escritórios de advogados vantagens fundamentais, como o acesso a capital para tecnologia e inteligência artificial, a expansão internacional e a melhoria das estruturas operacionais, sem depender exclusivamente dos mercados de acções. Para as sociedades de média dimensão, o investimento em PE poderá ser um catalisador de consolidação e competitividade, permitindo-lhes desafiar os grandes players do sector. Com uma visão inovadora e estratégica, a ECIJA lidera a evolução do mercado jurídico com uma abordagem que combina investimento, tecnologia e expansão, assegurando um modelo sustentável e competitivo para o futuro do sector.
Artigo publicado em Law.com.