O private equity está a tocar à campainha dos escritórios de advogados espanhóis: será que vão abrir a porta aos investidores?

Notícias15 de outubro de 2025
Neste artigo, publicado pelo Cinco Días, Hugo Écija, presidente e fundador da ECIJA, aborda a crescente presença de private equity nas sociedades de advogados e explica como estas alianças estratégicas permitem acelerar projectos tecnológicos e de expansão internacional sem perder a essência profissional do sector.

O interesse do private equity no sector jurídico continua a crescer em Espanha, marcando um ponto de viragem na evolução das sociedades profissionais. Para além de operações como a aliança da ECIJA com a Alia Capital, existem outros movimentos no mercado que confirmam uma tendência para a profissionalização, a expansão e a abertura internacional das sociedades de advogados.


Neste contexto, Hugo Écija, presidente e fundador da ECIJA, defende que a incorporação de investidores financeiros representa uma oportunidade para o sector e não uma ameaça à sua independência.


"O grande mito é pensar que um fundo condiciona a independência da empresa ou a sua cultura. Na realidade, quando o parceiro financeiro é bem escolhido, dá-se o contrário", afirma Écija.

O fundador da ECIJA sublinha que, após a aliança com a Alia Capital, a sociedade"continua a ser uma sociedade de advogados dirigida por advogados, mas com uma mentalidade empresarial e tecnológica que nos permite competir num mercado cada vez mais exigente".

Para Écija, a entrada do private equity representa uma mudança de paradigma no modelo de gestão das sociedades de advogados:


"Permitiu-nos acelerar projectos estratégicos, especialmente em inteligência artificial, talento e expansão internacional, reforçando a nossa presença como a firma espanhola com maior presença na América Latina".


A evolução do sector confirma uma tendência global que combina capital, tecnologia e visão. Os fundos de investimento não só proporcionam liquidez, mas também competências de gestão e uma visão empreendedora que impulsiona a transformação estrutural dos serviços jurídicos.


Leia o artigo publicado no Cinco Días.

Estructura de un puente moderno en tonos de blanco y negro.

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